Christine – Stephen King
O carro assassino. Foi assim que Christine ficou conhecida.Comprei o livro em um cebo em São Paulo na praça da Sé, ele tá velho, amarelado mas o conteúdo continua excelente!
Ele é catalogado como um romance de horror, embora também não tenha me atemorizado.
Nele é contada a história de um triângulo amoroso, o jovem Arnie Cunninghan, sua garota Leigh Cabot, e Christine. Sim, nosso protagonista está apaixonado por seu carro; segundo Leigh, “carros são garotas”.
Arnie é o típico adolescente americano do final dos anos 70 (ou pelo menos como os americanos gostam de retratá-los); um bom rapaz, com problemas com matemática e dificuldades com garotas. E é claro, paixão por carros.
Na verdade ele só se apaixona mesmo, após conhecer Christine, um Plymouth Fury 1958 caindo aos pedaços. Ele compra um carro, por um preço que parece exorbitante para o melhor amigo de Arnie, Dennis, o reforma completamente, transformando um monte de sucata velha em um calhambeque de dar gosto.
Porem isso custa o bom relacionamento de Arnie com os pais e até com o melhor amigo. Arnie passa a se comporta de maneira diferente, aborrecendo e decepcionando aos pais e afastando Dennis. Este por sua vez descobre que Christine tem um passado sombrio, depois do enterro do antigo dono do carro – que morreu logo após a venda – ele conversa com o irmão deste, que revela como a filha e a esposa de seu irmão haviam morrido após a chegada de Christine.
Quando Christine já esta pronta para rodar novamente, Arnie conhece Leigh, uma bela garota de sua escola, e eles engatam um namoro. No entanto a bonança não deve durar, uma vez que Christine começa a atrapalhar a relação, e depois de tentar matar a moça (sem sucesso), eles acabam terminando.
A cada momento a presença e a influência de Christine ficam maiores, e em determinado momento ela começa a matar os inimigos de Arnie, numa clássica demonstração de amor. Porém a culpa acaba recaindo sobre Arnie e ele passa a ser investigado pela polícia.
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